
“Uma vez eu peguei um trecho do livro Infância, de Graciliano Ramos, para colocar numa prova bimestral de uma escola pública em Campos, no qual ele narrava a viagem, com sua família, do sertão até costa alagoana.
No livro isso começa com a família andando no leito seco de um rio, que ele chama de “rio cortado”. E marcharam, e marcharam pelo leito seco até que começou a surgir um filetezinho de água, vegetação na beira do rio, variada, e, de repente, a família chegava a um verdadeiro rio, de água corrente. Reproduzimos aquele trecho e pedimos ao aluno para identificar quais eram os três ambientes ecológicos descritos naquele trecho, ou seja, o sertão, o agreste e a zona da mata. Graciliano Ramos, para mim, é um gênio, e tem um duplo valor: literário e como relato do mundo físico e social.”
No livro isso começa com a família andando no leito seco de um rio, que ele chama de “rio cortado”. E marcharam, e marcharam pelo leito seco até que começou a surgir um filetezinho de água, vegetação na beira do rio, variada, e, de repente, a família chegava a um verdadeiro rio, de água corrente. Reproduzimos aquele trecho e pedimos ao aluno para identificar quais eram os três ambientes ecológicos descritos naquele trecho, ou seja, o sertão, o agreste e a zona da mata. Graciliano Ramos, para mim, é um gênio, e tem um duplo valor: literário e como relato do mundo físico e social.”
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